Saímos cedo da nossa casa de repouso (opa! quero dizer, hotel) rumo a Corrientes. Logo nas primeiras horas o sol já mostrava o que nos esperava - um calor infernal. E olha que tínhamos quase mil quilômetros a percorrer...
Alta Gracia é uma cidade realmente linda, um clima de interior, com uma boa infraestrutura. Se Deus permitir é uma cidade que quero voltar.
Pegamos a estrada, passamos novamente por Córdoba e enfrentamos pela segunda vez o Chaco Argentino.
As paisagens não nos chamava tanta atenção (também, depois de tudo o que vimos!). O sol nos assava e o espertão aqui sem luva. Resultado: estou com a mão preta! Todo o resto do corpo branco como neve e a mão preta...
O problema hoje não foi com a falta de postos de gasolina e sim com o excesso de cidades no meio da estrada. A cada 20 km tinha uma cidade e com as cidades semáforos, trânsito, demora, etc.
Me chamou a atenção o fato de em algumas dessas cidades existirem três ou quatro casas muito grandes, mansões mesmo, uma mais linda que a outra. Às vezes avistávamos condomínios com mansões no meio do nada. Muito estranho alguém ser tão rico e morar numa rua onde só tem a sua casa e nada mais.
E a cada cidade com trânsito ficávamos com mais calor, pois o sol era implacável. Em cada posto de gasolina eu tomava quase um litro de água ou gatorade e mais um sorvete.
Rodamos o dia todo assim e eu temi não chegar durante o dia em Corrientes, pois não gostaria de chegar a noite. Mas o controle disso não estava nas nossas mãos. Graças a Deus chegamos no início da noite em Corrientes, depois de mais de 13 horas em cima da moto.
Fomos ao mesmo hotel que nos hospedamos na primeira noite na Argentina. Bonito e assustador! Parecia um hotel fantasma, mas mesmo que fosse eu estava tão cansado e tão necessitado de um banho que nem pensei muito nisso, rs.
Depois de tomar banho, fomos jantar. Passamos no Cassino, mas não jogamos nada - sou avesso a perder dinheiro em jogo e entramos mais para conhecer.
Tomamos um "helado" (sorvete) e cama....
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