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2º dia: Cascavel - Corrientes


Saímos às 7h de Cascavel para tomar café com o Reinaldo e a Denise. Eles nos levaram a um posto de gasolina onde nos encontramos com mais uma galera do Falcon on line: Boeira, Carla, Sandro e Cassio.

Conversamos bastante, foi um café da manhã super animado... É muito legal ver a empolgação e o incentivo dos nossos amigos motociclistas. Aqui fica o nosso abraço a todos vocês!

Seguimos viagem logo após o café da manhã. Fomos por uma estrada tranquila, por Foz do Iguaçu. Ao chegarmos na aduana argentina percebemos que o tráfego estava tranquilo também, mas mesmo assim não tem como não ficar tenso ou pensar que alguma coisa pode dar errada.

Primeiro engano: fomos super bem atendidos, nada de perguntas, nada de burocracia, nada de abrirmos todos os baús (foi necessário somente um – e por dois segundos, no máximo), enfim, passamos numa boa e tudo muito rápido.

Fomos trocar o nosso dinheiro, o que também não demorou nada e seguimos por uma estrada muito bonita, cheia de árvores e muitas (MUITAS!) borboletas. As borboletas argentinas são lindas, mas suicidas (aliás, não só as borboletas, como contaremos mais à frente).

Nosso destino era Corrientes. Parávamos em todo e qualquer posto de gasolina que víamos pela frente pra não correr nenhum risco de ficar sem combustível. Almoçamos empanada numa praça de alimentação dentro de um supermercado. Acreditem: foi muito bom!

É muito legal ver o impacto que causamos nas pessoas no meio do caminho... Elas olham, umas chegam perto, outras querem tirar foto... Olham pra gente, às vezes, como se fôssemos de outro planeta...

Todos, porém, desejam boa viagem, fazem perguntas, sorriem pra gente... É tudo muito verdadeiro! E você sabe que é, mesmo sendo pessoas que não conhecemos, nunca vimos e nunca mais veremos...

Em um dos postos de gasolina encontramos três motociclistas que estavam voltando do Brasil Riders (um encontro que aconteceu em Foz). Ai o papo começou... em cima do mapa, claro! Daniel (um motociclista argentino super experiente, por sinal) deu uma atenção abençoada pra nós e muitas dicas de caminhos (já foi pra Machu Picchu, pro Ceará e sabe Deus mais pra onde – e sempre de moto!). Eles nos fizeram companhia até Corrientes (onde o Daniel mora) e nos levaram até um hotel bem bacana que foi onde nos hospedamos.

Contando dessa forma, até aqui parece que tudo foi flores e borboletas né?!!

Segundo engano: a Lilian dormiu todo o caminho, ficou sonolenta o dia todo e isso me deixou um tanto preocupado. Achamos que isso ou foi em decorrência de um relaxante muscular que ela tomou ou do sol que pegamos no caminho... Vocês não têm idéia do calor que passamos! Eu sentia o suor escorrer por minhas pernas, minha cabeça estava completamente molhada e a Lilian morrendo de sono, ao ponto de deitar no chão de um posto de gasolina em uma de nossas paradas e cochilar.

Enfim, quando chegamos em Corrientes fomos direto ao Hotel e a Lilian desabou na cama. Só acordou às 23h. Jantamos no restaurante do hotel. Pedimos peixe e arroz (este, por sua vez, totalmente azedo, kkk). A Lilian não comeu tudo e eu comi a minha parte e a dela. Saí de lá todo estufado e até passei mal durante a noite. Orei como nunca! Pedi muito a Deus pra que eu não ficasse mal...

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