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8° dia: San Pedro de Atacama - Bahia Inglesa

Saímos de San Pedro de Atacama cedinho. Fomos com um aperto no coração, pois adoramos essa cidade. Mas temos a certeza de que voltaremos num futuro não muito distante. Lá é realmente tudo muito maravilhoso e especial!

Fomos curtindo a paisagem que, na minha opinião, deve estar na lista das mais fantásticas do planeta (pelo menos ouvi isso de muitos gringos que conhecem o mundo inteiro). Demos uma passada em Antofagasta. Sinceramente esperava mais dessa cidade. Não tem nada de mais. E o que tem não é nada de deixar a gente admirado. Abastecemos e fomos pegar a Ruta 5, que corta o Chile de Norte a Sul.

Pegamos um trecho muito estranho, com muitas indústrias e com pouca ou quase nenhuma civilização. Paramos num posto de gasolina e um pouco depois parou um argentino que vive no Chile com uma Africa Twin 750 da Honda. Começamos a conversar e ele me deu algumas dicas de caminho. Aí me perguntou se eu gostava de futebol, eu disse que sim e então veio a famosa pergunta: -Quem foi melhor, Pelé ou Maradona?!! Eu dei uma longa risada e disse que não tinha nem como comparar, aí o cara me ergue a calça na altura da canela e mostra uma tatuagem do Maradona... Dei risada novamente e mudei de assunto pra não arrumar briga kkkk.

Continuamos na Ruta 5 e conforme passavam os quilômetros as indústrias sumiam. Só que começaram os ventos. Mas era muito vento mesmo, ao ponto de jogar a moto de um lado para o outro.  Foi difícil segurar a gorda no meio daquele vento todo. E pra piorar, os postos de combustível sumiram. Comecei a ficar preocupado porque com aquele vento terrível a autonomia da moto começou a cair drasticamente, então pra amenizar as possíveis consequencias, evitei forçá-la. Andamos muitos quilômetros a 100 km/h. E haja paciência!

Finalmente encontramos um posto e eu pude ficar mais tranquilo.

Andamos mais uns quilômetros e encontramos a famosa (pelo menos para os motociclistas viajantes) escultura da mão do deserto. Tiramos muitas fotos e seguimos caminho.

Mais uma vez a questão do combustível começou a me preocupar, fui pilotando com todo cuidado para não ficarmos sem a maldita gasolina. Derrepente me aparece do lado uma outra V-Strom, igualzinha a minha. Estava com placa do Chile, o piloto acenou e passou. Logo atrás vem uma BMW.

Um pouco depois quando avistei um posto reparei que a V-Strom que havíamos encontrado estava saindo de lá, foi quando o piloto me viu e retornou ao nosso encontro. Ele se apresentou e conversamos um pouco. Foi o suficiente para sermos convidados a almoçar todos juntos, num restaurante logo à frente. Convite aceito na hora! rs

Eduardo era o piloto da V-Strom e o Raul da BMW. Batemos um super papo enquanto almoçávamos. Pedi indicação de hotel pela região e eles nos indicaram um hotel que ficava num bairro chamado Bahia Inglesa. Fomos todos pra lá depois do almoço (ou jantar, pois já eram mais de 18h).

O hotel era muito legal, à beira mar, num lugar muito bonito e aconchegante. Passamos a noite lá e, como  estávamos muito cansados, nem saímos para jantar (mas também não tínhamos fome, porque almoçamos muito tarde!).




























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Álbum 1
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