Paranapiacaba

Depois de um longo período voltei a rodar de moto. Não há nenhum motivo específico, simplesmente falta de tempo.

Nesse final de semana a Lilian estava se preparando para prestar um concurso então resolvi sair de casa para não a atrapalhá-la.

Chamei meu grande amigo e Pastor, o Oswaldo, para irmos até Paranapiacaba, região serrana do Estado de São Paulo.

Durante a minha adolescência eu fui muitas vezes até Paranapiacaba, sempre de trem e para fazer caminhadas e dessa vez fiz questão de ir de moto, eu de Tenere e o Oswaldo com a sua Broz.

Saímos por volta das 8:00 horas da manhã no sábado e logo chegamos ao nosso destino (cerca de 80 km de Osasco).

Chegamos á parte alta da cidade e paramos para tomar um café e a nevoa não estava muito pesada. Depois do café fomos visitar o Museu Ferroviário. No caminho já não enxergávamos mais nada ao nosso redor, inclusive dentro do galpão onde funciona o galpão estava tomado pela névoa. Parecia que estávamos num filme de terror.

Como vimos que a nevoa não passaria resolvemos pegar a estrada... de terra é claro.

Passamos pela vila inglesa que ainda preserva a originalidade da época e digo que é uma graça de vila, muito bacana.

Pegamos uma estrada de terra e aos poucos o sol começou a aparecer e a estrada a piorar, pegamos alguns trechos de lama mas nada comparado a Castelhanos em Ilhabela é claro, mas haviam muitos buracos e pedras e mais uma vez eu aproveito esse espaço para elogiar a Tenere. A moto é super macia nesse tipo de terreno e não deu nenhum susto.

Paramos um pouco pra admirar a natureza e seu silêncio. Que coisa maravilhosa!!! Batemos um papo sobre aquilo que estávamos vivenciando e "vamo que vamo"!!!

Num determinado ponto, paramos numa bifurcação, onde em um dos lados vinha um casal numa CG 125, perguntamos onde levava aquela estrada de onde estavam vindo e disseram que chegaríamos até a Mogi-Bertioga, resolvemos ir até lá para ver uma cachoeira. Mais estrada de terra e aventura. Quando chegamos na Mogi-Bertioga advinha o que encontramos? Isso mesmo, NEVOA. Era tão densa que não enxergávamos absolutamente NADA. Resolvemos voltar por algumas estradas alternativas que o Oswaldo insistia dizer que já conhecia e eu com a plena certeza de que ele nunca havia passado por lá... kkkkk

Chegamos em casa são e salvos, cansados mas com a certeza de que realmente valeu a pena. A combinação de natureza e moto pode trazer muita coisa boa pra vida.

Abraços