Olimpia

O destino dessa vez foi Olímpia, interior de São Paulo.

Decidimos que iríamos conhecer o Thermas dos Laranjais em Olimpia.

Fomos em 3 motos mais um carro. Uma porção de amigos juntos.Fomos guiados pelo nosso amigo Renê.

Saímos na sexta feira de manhã (Feriado) ás 7:30h da manhã. Pegamos a rodovia dos Bandeirantes bem congestionada, mas fluindo. Até Campinas o transito estava bem pesado, depois foi ficando mais tranquilo.

Já na Rodovia Washington Luis o trânsito fico bem pesado, quase parando. Mas você pode pensar " De moto é muito mais tranquilo" e eu te dou toda razão, isso se você não tiver dois baús laterais que transformam uma moto quase em um carro. Mesmo assim pegamos o corredor e não estragamos nenhum carro. rssss

Em cada parada muito bate papo e muitas risadas, essa galera é muito animada e muito divertida. Viajar com o Renê e cia é garantia de muitas risadas.

Passamos em Bueno de Andrada para conhecer as famosas " Coxinhas douradas". Lá ficamos mais ou menos umas duas horas. O que me chamou a atenção foi a fila gigantesca para comprar as tais coxinhas. Mas o atendimento é totalmente profissional, em menos de 5 minutos já estávamos nos deliciando com as maravilhosas coxinhas douradas.

De lá fomos direto a Bebedouro, onde reservamos um hotel ( http://www.hotelplazashopping.net/). Essa pra mim foi a pior parte da viagem. Desde que comecei a andar de moto raramente tenho sono, na verdade, eu nunca sinto sono, mas nesse trecho eu senti um sono terrível, nunca havia sentido nada assim desde que comecei a andar de moto. Quando eu estava quase parando pra esticar o corpo enfim chegamos em Bebedouro.


Resolvemos ficar em Bebedouro por estar perto de Olimpia ( 50 km) e por ter preços bem mais acessíveis. O Hotel fica dentro de um Shopping, com todo conforto possível, além de uma piscina deliciosa.

No sábado de manhã acordamos pegamos as motos e fomos para Olimpia. A estrada me chamou a atenção. Uma reta só. Um ótimo asfalto e uma linda paisagem.

Chegamos ao Parque e a sensação que tive era que o mundo inteiro estava lá. Simplesmente lotado. Achei que seria um dia de muito estress. Mas o parque é gigantesco e mesmo com tanta gente conseguimos aproveitar. As filas dos brinquedos eram enormes e mesmo assim consegui aproveitar um pouquinho. Desde a hora que chegamos coloquei na minha cabeça que voltarei a visitar o parque preferencialmente num dia de semana. Tendo isso em mente nem me estressei em não aproveitar todas as atrações.

O parque é bonito e com uma ótima infraestrutura. Vale a pena conhecer. Passamos o dia lá e voltamos ao anoitecer.

Pegamos a mesma estrada ( aquela com uma reta só). E desde o inicio do retorno um temporal se formava. Eu olhada para esquerda e para a direta e o tempo estava bom, mas na linha da estrada aquela coisa feia, um temporal que dava até medo de olhar. Fui orando todo o caminho e acho que fui ouvido, pois quase não pegamos aquele temporal, nos molhamos bem superficialmente.

No domingo as 11:00 horas iniciamos nosso retorno.

O transito estava tão carregado como na ida e o único motivo de estress ainda era passar no corredor com os baús laterais.


Mais uma vez viemos bem sem danificar nenhum carro e com a certeza que viajar com amigos é muito bom, mas viajar com amigos de moto é muito melhor.

Monte Santo de Minas

Depois de muito tempo longe das estradas, finalmente voltamos.

O destino dessa vez foi Monte Santo de Minas, onde mora meu sogro. Monte Santo fica a mais ou menos 300 quilômetros de Osasco. Essa é a terceira vez que vamos pra lá, mas a primeira de moto.

Rodamos a maior parte pela SP 340, que está maravilhosamente conservada. Retas, muitas e muitas retas.

O tempo ajudou bastante - sol na ida e na volta!

A moto está “redondinha”, depois de trocar a relação, as pastilhas de freio, a caixa de direção, óleo e pneus, posso dizer que a moto nunca esteve tão em ordem quanto agora. Nada para fazer. Só colocar a bichinha na estrada.

Na ida fomos a favor do vento. A viagem foi muito tranquila, poucos carros na estrada.

Quando estávamos quase chegando em nosso destino, tomamos o único susto da viagem: uma família de quatis (exatamente 6 deles) atravessaram a pista, bem na minha frente. A primeira reação foi olhar no retrovisor para ter certeza que não havia nenhum carro atrás de nós. Então, naquele momento pude testar a eficiência das novas pastilhas de freio, juntamente com os novos pneus. A Lilian só viu o que estava acontecendo depois que a moto estava praticamente parada. Apesar de ela estar com a máquina fotográfica nas mãos, foi tudo tão rápido que não teve nem tempo de tirar uma foto... Quando engatei a primeira marcha para continuar a viagem, vem um quati retardatário seguindo seus amigos mais rápidos. Foi por muito pouco que não matei os bichinhos.

Apesar de rodarmos pouco (300 km na ida mais 300 km na volta) curti demais cada momento em cima da moto. Em muitos deles (e digo que não foram poucos) me peguei sorrindo dentro da solidão do meu capacete.

Esses dias eu estava pensando em daqui um tempo trocar de moto e qual moto eu pegaria. Cheguei a conclusão que não trocarei de moto tão cedo. A V-strom tem me atendido muito além das expectativas. A moto é confortável, é bruta quando preciso fazer alguma ultrapassagem e já está toda preparada para viagens. Os único pontos negativos são: a) ela ainda é um pouco "gastona" (apesar de ter feito as contas e nessa viagem ela ter gastado bem abaixo da média); b) o valor do seguro, que vem aumentando ano após ano. De resto, essa gordinha só tem me dado alegrias.

Se não arrumarmos nada antes, o próximo passeio já está garantido: no final de julho vamos para Piracicaba, visitar umas amigas e comer um bom peixe na telha!!!

E que venham as próximas viagens!

Estamos de volta!!!

Depois de um longo e tenebroso tempo sem viagens acho que agora voltamos. E voltamos para ficar.
Depois que retornamos do intercâmbio que fizemos para a Irlanda eu perdi o emprego. Quase 9 meses sem trabalho. E, infelizmente, não pudemos fazer as viagens que gostaríamos e que tanto planejamos.

Ainda estamos nos recuperando financeiramente depois de tanto tempo de escassez, mas isso não nos impede de planejar nossas futuras saídas de moto.

No próximo sábado vamos para Minas Gerais, visitar meu sogro. Já fomos pra lá duas vezes de carro e essa será a primeira de moto (primeira de muitas).

Não é uma viagem longa (somente 300 km), mas estou muito ansioso, pois faz tempo que não viajamos com a gordinha. Inclusive, no último final de semana, fiz questão de trocar os pneus. No mês passado troquei as pastilhas de freio e o rolamento de direção que estava ruim e há alguns meses troquei a relação. Resumindo: a bichinha está ZERADA. Só colocar na estrada!

Quem me conhece sabe que sou um sonhador e, às vezes, até meio exagerado. Esses dias fizemos uma lista de desejos e eu coloquei que queria conhecer TODOS os estados brasileiros, e de moto. Sei que não será nada fácil conhecer esse colossal país em cima de uma moto, mas não custa sonhar, não é mesmo?!

No próximo post contarei como foi a nossa re-estreia nas estradas...

Pneuzinho de trator!!!

A Baratinha

E aí pessoal tudo bem?

Pois bem, depois de um longo e tenebroso verão estou de volta.

Fiquei exatos 6 meses sem viajar e sem dar meus passeios de moto. O motivo? Eu estava desempregado. E como a grana estava curta resolvi não "investir" temporariamente em viagens e passeios. O ditado diz que "Tudo que é bom dura pouco" eu porém vos digo "Tudo que é ruim também dura pouco". Com a graça de Deus já estou trabalhando e pronto pra empreender novos passeios e novas viagens. No próximo sábado e domingo tem passeios que contarei na próxima semana.

Mas hoje vim até aqui pra lhes apresentar "a baratinha". Uma GSR 150 da Suzuki que comprei justamente para ir ao trabalho. Por que baratinha? Por que ela é vermelhinha igualzinho aquelas baratinhas pequenas. Não tem nada a ver? Que se dane, a moto é minha e eu ponho o nome que quiser... kkkkkk

As primeiras impressões são as melhores possíveis. Uma moto bem bacaninha. Como eu já tive duas Yes125, a GSR não é necessariamente uma novidade pra mim.

Estou até pensando em arrumar alguma viagem pra fazer com ela. Acho que será divertido...

Aos poucos vou colocando as minhas impressões sobre ela aqui.

E por hoje é só.

Pra mim o ano começa agora. E vocês verão o porquê!

Abraços.

2013

Estou muito ausente das viagens de moto. Esse ano de 2012 viajei e conheci muitos lugares como nunca havia feito. Mas não foram de moto. Mas 2013 está aí e tenho certeza que tudo será diferente. Logo logo postarei aqui nossas próximas viagens.

Abraço a todos e um ótimo 2013.

Segue abaixo uma postagem que fiz no facebook:

"2012. Certamente esse ano ficará para sempre em minha memória. Me aconteceram tantas coisas boas que as ruins parecem insignificantes. Os novos amigos superaram aqueles outros que eu pensava serem meus amigos. Visitei lugares incríveis, experimentei sensações, passei frio, perdi o emprego, tive medo, chorei de saudades, passei apuros, superei desafios, fiz amigos que levarei para a vida inteira, sonhei, "paguei micos", não acreditei nas minhas forças, aprendi a ter paciência, me regozijei com meus amigos e familiares, me desesperei, tive a certeza que posso ser alguém melhor entre tantas outras coisas. Hoje aqui em casa olhando e relembrando tudo que aconteceu, olho para trás e digo: VALEU A PENA!!!"

Que venha 2013

Happy new year for all.

God Bless you!!!

Oslo - Noruega

Nunca me imaginei indo para Noruega. A única coisa que sabia a respeito da Noruega é que a aurora boreal acontece com mais frequencia por lá.

Pois bem, graças a Ryanair por oferecer passagens tão baratas tivemos o privilégio de conhecer esse lugar excepcional.

Além de nós, uma galera de nossa escola também comprou as passagens. Então fomos eu, a Lilian, Julio, Humberto, Marco, Débora e a Andreia.

Alguns dias antes da partida, fiquei na dúvida se realmente iria ou não. Ficamos na dúvida por que ouvimos falar do alto custo de vida em Oslo e fiquei realmente assustado quando me disseram que um café lá custava 12 euros. Se o café era assim imagina uma refeição então. Iria acabar com o meu já apertado orçamento.

Mas graças ao bom Deus não desistimos, eu perderia uma das grandes viagens da minha vida.

Nos encontramos bem cedo e fomos para o aeroporto. O vôo foi super tranquilo e em poucas horas chegamos em Oslo. Chegamos num aeroporto secundário que fica a 60 km do centro de Oslo. Tivemos que pegar um ônibus para chegar a capital. Aí foi a primeira facada, a passagem custa cerca de 45 euros  pra mim e pra Lilian. Mais que passagem de avião!!!

No caminho entre o aeroporto e a cidade o que mais me chamou a atenção foi a linda paisagem. Tudo muito organizado, grandes campos, com muitas casas bonitas.

Não demorou muito e já estávamos no centro da cidade. Não demorou muito e encontramos o hotel reservado. Depois de alguns encontros e desencontros na conversa com a recepcionista conseguimos uma espécie de apartamento com 3 quartos, dois banheiros, uma sala... muito diferente do que estamos acostumados. O preço foi totalmente dentro dos padrões, nem muito caro, nem muito barato, mas longe de ser aquele absurdo que pensamos que era.

Saímos e fomos bater perna. Entramos numas ruas e aos poucos descobrimos uma Oslo realmente muito feia. Com muitos estrangeiros, muitos muçulmanos e muita gente proveniente do Oriente médio. Só pra se ter idéia, em algumas lojas haviam até propagandas escritas e árabe. Confesso que fiquei assustado, aquilo parecia a 25 de março em São Paulo. Como uma cidade dessas poderia ter sido eleita a melhor cidade do mundo para se viver em 2009? Onde estão as pessoas loiras?

Mesmo assustado, continuamos a andar e dobra uma rua aqui, outra ali e pronto, chegamos na "verdadeira"Oslo. Gente bonita, lugares bonitos, ruas limpas!!! Ufa ainda bem!!!

Aí pudemos provar o que é estar numa grande cidade de um país super desenvolvido. Visitamos museus, a grande pista de ski a Holmenkollbakken que é um espetáculo a parte. Gigantesca. 

Andamos de barco, bonde e metro. Tudo funciona perfeitamente, ou bem perto disso. O povo é muito educado, absolutamente TODAS as pessoas que pedimos informação ( em inglês é claro) nos responderam com um inglês totalmente claro. 

O clima apesar do sol que fez nos tres dias em que ficamos em Oslo era frio, muito frio. O vento nos dava dor de cabeça, isso porque estamos no verão, não quero nem imaginar como deve ser isso no inverno rsss.

Foram dias maravilhosos, de muitas risadas e descobertas na companhia de amigos maravilhosos. Realmente valeu a pena.

Italia último dia.

Acordamos e fomos direto para Veneza. Estávamos a 120 quilómetros de distancia. A viagem foi super tranquila como todos os dias em que passamos na Italia. Sol forte, um dia muito bonito.

Nosso receio era de ter de encarar os altos preços de Veneza. Todo mundo fala que lá as coisas são caríssimas. Na minha cabeça eu teria grana só pra comprar uma água e olhe lá.

Em Veneza só se anda de carro até um determinado ponto, depois só a pé, de gôndola ou de barco. Logo na entrada da cidade já vimos os gigantescos estacionamentos. E acredite se quiser, estavam lotados, tivemos que esperar algo em torno de 30 minutos para poder deixar o carro ao preço de vinte e seis euros. Até aqui o estacionamento mais caro que paguei em toda a minha vida.

Deixamos o carro e fomos bater perna. Atravessamos a ponte (principal) a pé e nos embrenhamos numa infinidade de ruazinhas, seguindo algumas placas, perguntando e enfim chegamos a praça de São Marcos.

Poxa vida, aquilo tudo era uma loucura, depois de tantos  filmes, tantas histórias estávamos alí na praça de São Marcos. Que lugar bonito, que lugar agradável, mesmo estando lotada de turistas.

Ficamos por ali algum tempo admirando e tirando muitas fotos e depois voltamos para nos aventurar mais uma vez nas ruelas de Veneza.

A cada ponte atravessada admirávamos aquelas ruas onde só barcos e gôndolas passavam, que coisa bacana. É uma mistura do bonito com o decadente. Digo decadente, não no sentido pejorativo, porque a maiorias das construções são muito antigas, algumas sem acabamento já por conta da idade, mas aquilo não era feio, muito pelo contrario era bonito, era chique... Pô aquilo era VENEZA!!!

Em relação aos preços, alí tem de tudo, coisas muito caras, caras, baratas e muito baratas. Comemos bem por um preço bem razoável, mas poderíamos ter pagado mais barato ainda, é claro que a qualidade também varia não é? Como em qualquer lugar do mundo.

Ficamos o dia inteiro em Veneza, com a certeza de que valeu a pena andar um pouco mais. Aquilo foi pra fechar em grande estilo. Uma viagem para levar pra toda a vida.!!!!

Italia décimo dia.

Acordamos cedo como de costume, pegamos o carro e fomos para Lugano na Suíça. Estávamos bem perto de lá, alguns poucos quilômetros e já encontramos a barreira. 

Mas pera aí? Não vão nos parar, pegar nosso passaportes, revistar o carro? Não.... nem parar paramos, reduzimos a velocidade como todo mundo, o guarda nem olhou pra minha cara e pronto, eu já estava fora da Italia. Mais um minuto e outra barreira, agora da entrada da Suíça, mesma coisa, passamos batido. Pra quem perdeu algumas horas nas barreiras entre Brasil/Argentina e depois Argentina/ Chile, eu achei aquilo o máximo.

O visual não foi muito diferente do que havíamos visto em Como, só as ruas nas encostas do Lago que ficaram um pouco mais estreitas do que já eram. 

Ao entrarmos definitivamente em Lugano, a coisa mudou. As ruas eram mais largas, com estacionamentos públicos (pagos). Deixamos o carro e fomos bater perna.

O que já era bonito tomou proporções maiores. A cidade parecia ser perfeita. Tudo organizado, tudo no seu devido lugar, tudo muito limpo. Nas placas de publicidade ainda víamos o italiano, mas víamos outras linguas que sinceramente não consegui descobrir quais eram.

E lá ficamos um pouco, passeando e descobrindo um pedacinho bem pequeno da Suíça.

Resolvemos ir embora e como havíamos falado, abortamos a idéia de conhecer Veneza porque estávamos longe e tal. Mas tínhamos o dia de hoje praticamente inteiro, o dia de amanhã e o próximo dia ainda. E não tinha tantas outras cidades que ansiávamos conhecer (não tanto quanto Veneza). A idéia de não conhecer Veneza tirava um pouco a nossa tranquilidade, porque era um lugar que queríamos muito conhecer.

Parei o carro no acostamento, fiz umas pesquisas no mapas, GPS e internet e juntos decidimos, vamos para Veneza.

A idéia era chegar no meio da tarde em Verona e no dia seguinte cedo partir para Veneza. E foi isso que fizemos.

Pegamos a estrada principal que é um tapete e "sebo nas canelas". Não demorou muito e já estávamos em Verona.

Parada para comer e vamos conhecer a cidade. Verona é famosa por abrigar a casa de Romeu e Julieta do escritor inglês William Shakespeare. Uns dizem que realmente existiu o tal Romeu e a Julieta e outros dizem que não. Independentemente se é verdade ou não Verona é linda.

É linda em todos os aspectos, uma cidade bem preservada, com muitos atrativos artísticos e turísticos que deixam o Romeu e Julieta no chinelo.

Uma bela cidade, realmente vale a pena conhecer, saborear um belo "gelato"e caminhar sem rumo nas suas estreitas e lindas ruas.

Passamos a noite por lá mesmo.